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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Consuma Adoçantes com Moderação


Estévia, sucralose e xilitol substituem açúcar e adoçantes mais tradicionais





Cresce o número de pessoas com alterações metabólicas, como diabetes, resistência à insulina, obesidade e com dificuldade para controle de peso, sendo benéfica a redução na ingestão de açúcares substituindo por adoçantes. O consumo de adoçantes deve ser moderado. É preciso treinar o paladar para cada vez adoçar menos as preparações e aproveitar o sabor natural dos alimentos. 



Outra dica é variar o tipo de adoçante. Os edulcorantes (adoçantes) artificiais que se destacam na indústria são o aspartame, a sacarina sódica, o ciclamato de sódio, o acessulfame-k e a sucralose.


Entre os edulcorantes naturais destacam-se a frutose, o manitol, o sorbitol, o xilitol e estévia. Dê preferência ao uso de adoçantes naturais, entretanto a sucralose (adoçante artificial) também vem sendo indicada e é segura.



Confira os três tipos de adoçantes mais indicados:

Estévia
Uma alternativa ao açúcar e aos tradicionais adoçantes artificiais. É 100% natural, obtido de uma planta conhecida como stevia rebaudiana, que é nativa da América do Sul. Não possui calorias e adoça 300 vezes mais do que o açúcar sem ser metabolizado pelo organismo. Tem estabilidade em altas ou baixas temperaturas podendo ser utilizada na culinária. Recomendação de ingestão diária aceitável: 5,5 mg/kg de peso


Sucralose
Elaborada a partir da molécula da sacarose modificada em laboratório. Essa modificação diminui o seu potencial energético, tornando-a uma substância não calórica. Seu poder de adoçar é 600 vezes maior que a sacarose, não possui sabor residual e sua estabilidade em altas temperaturas é uma de suas principais características. A ingestão diária aceitável da sucralose é de 15 mg/kg.


Xilitol
É um adoçante de fonte natural que possui o mesmo poder adoçante do açúcar, mas com quase metade das calorias. Pode ser utilizado tanto na culinária como no dia a dia. Não provoca cáries e possui baixo índice glicêmico, sendo indicado para diabéticos, grávidas e crianças. O sabor produz um efeito refrescante na boca quando em contato com a saliva.

Ao contrário dos açúcares, não depende da insulina para ser metabolizado pelo organismo, sendo bem tolerada sua utilização por indivíduos diabéticos ou com resistência à insulina. É absorvido no fígado e intestino. O fígado possui inúmeras enzimas capazes de metabolizá-lo e convertê-lo em energia.


No intestino sua metabolização é mais lenta. Toda glicose proveniente da ingestão do xilitol é armazenada no fígado na forma de glicogênio e liberada gradativamente na corrente sanguínea, não promovendo aumento significativo de glicose no sangue.

Devido sua alta estabilidade química e microbiológica, funciona como conservante de produtos alimentícios, proporcionando resistência ao crescimento de microrganismos e prolongando a vida de prateleira dos produtos (maior validade). Muito utilizado em gomas de mascar, balas, doces em compotas, chocolates, geleias, sobremesas e na produção de creme dental e em soluções para lavagem bucal.

Possui grandes benefícios para a saúde bucal, prevenindo a incidência de cáries dentárias e estabilizando ou reduzindo a sua formação. É utilizado para adoçar bebidas e também para preparar doces em geral, por possuir estabilidade em alta temperatura. A proporção de uso do xilitol é a mesma do açúcar (1 para 1), mas não deve ultrapassar o consumo diário de 60g por dia para não causar efeito laxativo.


Fonte: CRISTIANE PERRONI. Nutricionista formada pela UFRJ e pós-graduada em obesidade e emagrecimento.

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